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Coluna: Deivissom Charles
Data: 18/02/13
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Parte da tropa da Força Nacional permanece no Centro de Ensino da Polícia Militar, na Trindade. A tropa chegou na sexta-feira para apoiar a operação simultânea e fulminante em seis cidades para garantir a transferência de 40 lideranças do PGC (Primeiro Grupo da Capital) para penitenciárias federais de segurança máxima, e a prisão de 25 suspeitos de envolvimento nos atentados que nos últimos 19 dias levaram terror a 31 cidades catarinenses. O sucesso da operação batizada de Salve SC não foi suficiente para o transporte coletivo voltar ao normal na Grande Florianópolis.
O transporte coletivo continuará com o horário restrito em praticamente todas as linhas e dependendo de escolta da Polícia Militar para circular entre 19h e 23h. A única mudança é a antecipação da saída das garagens para as 5h30, por causa da abertura do ano letivo.
O plano para sufocar o crime organizado foi traçado no dia 6 de fevereiro, e foi mantido em segredo para não comprometer a missão. Novas prisões e transferências devem acontecer ao longo das investigações, já que parte dos presos no fim de semana têm fortes ligações com o PGC.
O retorno da Força Nacional a Brasília ainda não está acertado. As tropas permanecem em solo catarinense até que a situação volte ao normal.
Para o presidente do Setuf, Valdir Gomes, uma semana sem atentados a ônibus é para ser comemorado. “Acredito que a partir de agora a situação vai começar a normalizar”, disse. Setuf, Polícia Militar, e a prefeitura mantêm reuniões diárias de avaliação do esquema de segurança.
Nesta segunda-feira, em virtude da volta às aulas, haverá uma nova discussão entre os órgãos responsáveis pela segurança do transporte coletivo. “Teremos um fluxo maior de passageiros, por isso, precisamos averiguar como as linhas vão atuar durante o dia”, disse o diretor de operações da Secretaria Municipal de Transportes, Vinicius Cosserri.
O transporte coletivo continuará com o horário restrito em praticamente todas as linhas e dependendo de escolta da Polícia Militar para circular entre 19h e 23h. A única mudança é a antecipação da saída das garagens para as 5h30, por causa da abertura do ano letivo.
O plano para sufocar o crime organizado foi traçado no dia 6 de fevereiro, e foi mantido em segredo para não comprometer a missão. Novas prisões e transferências devem acontecer ao longo das investigações, já que parte dos presos no fim de semana têm fortes ligações com o PGC.
O retorno da Força Nacional a Brasília ainda não está acertado. As tropas permanecem em solo catarinense até que a situação volte ao normal.
Para o presidente do Setuf, Valdir Gomes, uma semana sem atentados a ônibus é para ser comemorado. “Acredito que a partir de agora a situação vai começar a normalizar”, disse. Setuf, Polícia Militar, e a prefeitura mantêm reuniões diárias de avaliação do esquema de segurança.
Nesta segunda-feira, em virtude da volta às aulas, haverá uma nova discussão entre os órgãos responsáveis pela segurança do transporte coletivo. “Teremos um fluxo maior de passageiros, por isso, precisamos averiguar como as linhas vão atuar durante o dia”, disse o diretor de operações da Secretaria Municipal de Transportes, Vinicius Cosserri.
Volta às aulas prejudicada
A precariedade do sistema de transporte coletivo na Grande Florianópolis levou as redes estadual e municipal de ensino e universidades a cancelar as aulas noturnas. A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) suspendeu todas as atividades presenciais dos cursos noturnos, enquanto a Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) ainda avaliará se há possibilidade de manutenção das aulas. No IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), as aulas da manhã começam mais tarde, às 8h10, para que os alunos cheguem a tempo.
Na rede estadual, o secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Renato Hinnig, fará reunião hoje com todos os diretores das escolas da região que estão com as aulas prejudicadas em virtude dos atentados. Segundo ele, cada caso será avaliado separadamente.
Na rede estadual, o secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Renato Hinnig, fará reunião hoje com todos os diretores das escolas da região que estão com as aulas prejudicadas em virtude dos atentados. Segundo ele, cada caso será avaliado separadamente.
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| Foto: Jose Vinicius |
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